terça-feira, 13 de julho de 2010

FRANÇA


GORDES
Situado a 40 km a Este de Avignon e a 100 km de Marselha, a vila "encarrapitada" de Gordes aparece, após um desvio da sinuosa estrada, bordada de altos muros em pedra seca. Pendurado do lado meridional do Monte de Vaucluse frente à montanha do Luberon, este município de 2,000 habitantes detém um excepcional e genuíno património. Casas trogloditas, habitações sobrepostas no flanco da falésia, pequenos jardins em terraços, inúmeras "calades" (palavra provençal para designar ruelas pavimentadas de pedras talhadas) e arcadas caracterizam o núcleo antigo.Este é dominado pela igreja de origem romana, reconstruída no século XVIII, e pelo castelo Renascentista, de fundações galo-romanas, que aloja actualmente a Câmara Municipal e o Museu Pol Mara, pintor flamengo contemporâneo.
Do século XVII ao século XIX, a arte de cardar a lã, da tecelagem, dos curtumes, da cordoaria, assim como da moagem deram grande reputação a Gordes.
Actualmente classificada como uma das "Mais belas vilas de França", Gordes é um importante ponto turístico. A organização de múltiplas actividades culturais de reputação internacional atrai a Gordes um grande número de artistas e celebridades.
















































VERSALHES
PALÁCIO DE VERSALHESum dos pontos turísticos mais famosos do mundo, é o Palácio de Versalles, localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua construção, mas atualmente um subúrbio de Paris.
Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui 2.000 janelas, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. É um dos pontos turísticos mais visitados de França, recebe em média oito milhões de turistas por ano e fica a três quarteirões da estação ferroviária. Construído pelo rei Luís XIV, o Rei Sol, a partir de 1664, foi por mais de um século modelo de residência real na Europa, e por muitas vezes foi copiado.


Galerie des Glacês
As dimensões da galerie des glaces’ são 73,0 m. de comprimento por 10,5 m. de largura por 12,3 m. de altura. Esta galeria é rodeada pelosalon de la guerre (a Norte) e pelo salon de la paix (a Sul). A construção da galeria e dos seus dois salões continuou até 1684, época em que foi intensamente usado para as funções da Corte e do Estado. A decoração do teto é dedicada às vitórias militares de Luís XIV. O presente esquema decorativo representa o último de três apresentados a este monarca. O plano decorativo original mostrava as façanhas de Apolo — o qual era consistente com o imaginário associado ao Rei-Sol, Luís XIV.
O palácio passou por várias construções ao longo dos séculos, a construção da Galerie des Glaces — a Galeria dos Espelhos — começou em 1678, foi obra central da terceira campanha de construção de Luís XIV. Para executar esta galeria, tal como o salon de la guerre e o salon de la paix, a qual ligava o grand appartement du roi com o grand appartement de la reine, o arquiteto Jules Hardouin-Mansart suprimiu três salas de cada apartamento tal como o terraço que separava os dois apartamentos. A principal característica da sala são os dezessete espelhos em arco que refletem as dezessete janelas igualmente arcadas que dão vista para os jardins. Cada arco contém vinte e um espelhos com um total de 357 espelhos no conjunto da decoração da galerie des glaces.
No século XVII, os espelhos eram um dos mais dispendiosos elementos que se podia possuir e na época, a República de Veneza controlava o monopólio e a manufatura dos espelhos.



Sala dos Espelhos é majestosa digna de um rei

























Detalhe da Capela













Como ponto fulcral da quarta campanha de construção de Luís XIV, a capela final do Palácio de Versalhes é uma obra-prima. Com inicio em1689, a construção foi suspensa devido à Guerra da Liga de Augsburg;Jules Hardouin-Mansart retomou a construção em 1699, continuando a trabalhar no projeto até à sua morte em 1708, após o que este foi continuado e concluído pelo seu cunhado, Robert de Cotte.

Dedicada à São Luís, a capela foi consagrada em 1710. O modelo palatino da capela é tradicional; de qualquer forma, a colunata Coríntia do nível da tribuna é de um estilo clássico que antecipa o Neoclassicismo do final do século XVIII. 

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